Dizem, por aí, que estamos institucionalizando Gregório de Mattos com esses “eventos”, alguns dos quais pedimos licença para relembrar.

Em 1986, na Bahia, de 8 a 12 de dezembro, fizemos um outro simpósio, quando dos 350 anos de nascimento do poeta. Também na Academia de Letras da Bahia, com o apoio da UFBA/CEB e outras instituições, com palestras de Fábio Lucas, Celso Cunha (ocasião em que o filólogo trouxe para conhecermos um dos volumes do Códice Asensio-Cunha, de sua propriedade), João Carlos Teixeira Gomes, Afrânio Coutinho, Darcy Damasceno, Haroldo de Campos, Fernando da Rocha Peres, e uma comunicação intitulada Digitar a obra apógrafa de Gregório de Mattos, de Wagner Guedes (gerente da IBM em Salvador) e Geovane Magalhães (Diretor do Centro de Processamento de Dados da UFBA), com um programa criado por Antonio Carlos Atta (índice remissivo de ocorrência e freqüência das palavras).

Mais um outro “acontecimento” pode ser registrado, este no Museu de Arte da Bahia, no Biênio 1995-1996, com a significação de rememorar a morte do poeta em 1965 e o seu nascimento em 1636, com um ciclo de quatro palestras: de Haroldo de Campos, Silvia La Regina, João Carlos Teixeira Gomes e Fernando da Rocha Peres, com o apoio da Fundação Casa de Jorge Amado e da Fundação Cultural do Estado da Bahia, de 16 a 19 de outubro de 1995; e mais a apresentação de um códice apógrafo de Gregório de Mattos, dotado de 1775, adquirido por uma personalidade baiana, o qual estamos trabalhando e estudando, juntamente com Silvia La Regina.

Finalmente, creio que vale lembrar e remeter o leitor para o site sobre Gregório de Mattos, que elaboramos em parceria com Silvia La Regina e Lígia Atta (NEP/CPD/UFBA), cujo endereço é http:www.ufba.br/gmg, o qual ganhou um prêmio da eye candy www.sites-reviews, em 1998, entre milhares de outros que foram selecionados e somente cinco receberam a honoraria, por sua qualidade, na área de literatura.